
Por volta de 15h00h a Polícia Ambiental recebeu uma denúncia anônima, informando que naquele exato momento estaria acontecendo uma rinha de galos na Rua Dr. Samuel Gammon, centro da cidade. Os policiais montaram uma operação surpresa e foram até o local onde depararam com várias pessoas apostando nos animais que duelavam em um ringue. Os animais que estavam sendo usados com instrumentos de luta apresentavam varias escoriações na cabeça, olhos e pescoço, algum deles com mutilação e hemorragia.
No local foram encontrados 68 galos, que estavam colocados em compartimentos separados, onde ficavam aguardando a sua vez para entrar no ringue. Durante as buscas foram apreendidos os seguintes materiais: 02 capas de tecido para transporte das aves, 01 carregadeira de madeira, 01 quadro negro (usado para marcar as apostas), 14 protetores de espumas para esporas, 11 protetores de goma, 01 tesoura, 01 mini-serra, 02 tapa-olhos, 05 rolos de esparadrapo, 03 seringas, 01 vidro de Karabe, 01 vidro de colosso, 01 vidro de Nitrato de Mizenazol, 01 vidro de hidrovit e 01 vidro de ingüento.

Crime Ambiental
A prática é considerada crime ambiental e se enquadra no artigo 32 da legislação ambiental, que prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. A pena pode ser aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
O artigo condena "o ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos".