
Em Lavras, o consumo do produto aumentou nos últimos dois meses em aproximadamente 70%, e o preço chega a quase três vezes mais que o álcool líquido.
Funcionária de um supermercado da cidade, Fabiane Carvalho conta que são vendidas aproximadamente 50 unidades desse álcool por dia. “Antes da gripe suína, vendíamos poucas unidades e nunca esteve em falta no estoque. Tivemos que aumentar o pedido aos fornecedores para atender à demanda,” explica.
Na maioria dos estabelecimentos o álcool em gel desapareceu das prateleiras. De acordo com vendedores de farmácias ouvidos por O Lavrense, a procura desmedida pelo produto surpreendeu até mesmo os fornecedores, o que explica a falta no mercado.
“Antigamente não vendíamos mais do que uma unidade por dia e na semana passada foram comercializadas 15 unidades, em apenas um dia”, conta Wellington Silva, vendedor de uma rede que tem várias lojas em Lavras e região. Ele afirma que apesar de estar em falta, o material de higiene é o mais procurado pelos clientes.
Embora não seja potencialmente inflamável como o álcool líquido, o álcool em gel também oferece riscos, e necessita de atenção ao ser manuseado.