Segundo Possato, a sede atual da Câmara Municipal ainda não foi adequada para o número atual de vereadores, que teve um aumento de 70% em relação à legislatura passada.
O aumento dos vereadores foi definido há meses, mas nada foi feito na gestão passada para reestruturar a sede da Câmara Municipal para atender a nova demanda. “Não temos gabinetes para todos os vereadores, telefones, móveis e computadores. No plenário, não temos cadeiras, microfones nem mobiliário para todos os 17 parlamentares. Estamos correndo contra o tempo”, explicou Marcos Possato.
Um segundo decreto assinado pelo presidente determinou que as duas reuniões ordinárias que seriam realizadas nos dias 21 e 28 de janeiro fossem transferidas para os dias 5 e 6 de fevereiro. Desta forma, a Câmara Municipal inicia os trabalhos numa verdadeira maratona de reuniões para corrigir repor as sessões que foram adiadas.
A Câmara Municipal funciona de forma improvisada no andar no antigo prédio da cooperativa agrícola, na rua Raul Soares, no centro da cidade. A mudança foi decorrente da obra para a construção da nova sede, que atualmente está paralisada por determinação da Justiça.
Segundo presidente, os vereadores já estão trabalhando desde o dia 2 de janeiro dividindo as salas que ficaram disponíveis com as mudanças dos integrantes do Legislativo lavrense. “Mesmo sem a estrutura ideal, todos os vereadores estão atuando normalmente, atendendo à população, apresentando sugestões ao Executivo, mantendo o contato com a comunidade que os elegeu. Já abrimos licitação para a aquisição de equipamentos e para a reforma da estrutura. No dia 4 daremos início às reuniões ordinárias”, disse Possato.
18/01/13