Lavras tem primeiro caso suspeito de coronavírus

O prefeito de Lavras, José Cherem (PSD), informou na noite dessa quarta-feira (26), pelo Facebook, que há, na cidade, uma mulher que retornou de uma viagem à Ásia na última terça-feira (25) com sinais da doença respiratória que já matou mais de 2,7 mil pessoas em todo o mundo.

Ele disse que a mulher não teve contato com ninguém desde que chegou, já procurou diretamente uma unidade de saúde, e que, como mora sozinha, permanecerá isolada por 14 dias na própria casa, até que os resultado dos exames fiquem prontos.

Veja, abaixo, os esclarecimentos do prefeito de Lavras:




Dicas de prevenção

A contaminação se dá através de gotículas que saem da pessoa infectada por meio de tosse, espirro e fala. O vírus pode estar em qualquer superfície: em maçanetas, mesas, bancadas. Você pode tocar nessas superfícies, contaminar a mão, e depois tocar rosto, boca e olhos, que são portas abertas para o vírus entrar no organismo.

A higienização pode ser feita com água e sabão ou álcool gel, mas nunca apenas com água. Além das mãos, também, é recomendável limpar com desinfetantes aquelas superfícies que possam estar infectadas, mantendo-se uma distância mínima de um metro de pessoas que estejam espirrando ou tossindo.

Primeiro caso no Brasil

O Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, registrou na terça-feira (25), no Ministério da Saúde, o que pode ser o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil. Trata-se de um paciente de 61 anos que esteve recentemente na Itália.

O primeiro exame apontou a contaminação e o resultado de uma contraprova será divulgado ainda nesta quarta-feira (26). Porém, de acordo com informações levantadas pela Folha de SP, já é possível afirmar que trata-se do primeiro caso da doença no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, no atendimento ao caso, o hospital adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas, coletou amostras e realizou testes para vírus respiratórios comuns e o exame específico, conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em nota, o Ministério "recomenda cautela sobre quaisquer informações que não sejam as oficiais, uma vez que a investigação não está concluída".

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