Polícia procura outros suspeitos de participar do assalto a carro-forte que vinha para Lavras

Cinco suspeitos de envolvimento no assalto ao carro-forte na BR-381, na manhã de terça-feira, no município de Carmo da Cachoeira, foram presos na região e transferidos, nesta quarta-feira para presídios de Uberlândia, Triângulo Mineiro, e Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Eles são todos da região, um deles funcionário e outro ex-funcionário da empresa Prosegur Transportes de Valores, dona do carro-forte, e que foram peças fundamentais na elaboração do plano, passando informações sobre o trajeto do veículo, horários, número de vigilantes e quantia em dinheiro. 

No entanto, quatro integrantes da quadrilha, que seriam de Campinas (SP) e do estado de Goiás, escaparam numa Palio Weekeend, levando o armamento bélico militar e os malotes. O dinheiro saiu de Varginha para abastecer bancos e comércios de Lavras.

A Prosegur não divulgou a quantia roubada, mas há informações que pode chegar a R$ 1,2 milhão. Ao todo, o número de envolvidos, que atuaram direto ou indiretamente, pode chegar a 16. As polícias Civil e Militar vão continuar suas investigações no Sul de Minas e em outros estados. Ainda não há uma definfição de chefia. 

O delegado Wanderson disse que já identificou outros integrantes da quadrilha e as investigações estão adiantadas, mas mantém sigilo de algumas informações para não prejudicar os trabalhos. A maioria dos suspeitos presos tem passagens pela polícia por crimes de roubo qualificado em vários estados do país, com mandados de prisão expedidos. 

Apenas o motorista do carro-forte, Emerson Luiz Ribeiro, de 34, que foi atingido por um tiro que perfurou seu pulmão, continuava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Sebastião, em Três Corações, e não corre risco de morrer. As demais vítimas foram liberadas. Trabalharam na operação 330 policiais civis e militares, entre eles do Grupo de Respostas Especiais (GER), do Departamento Especializado em Repressão a Organizações Criminosas (Deroc), além de policiais de todo Sul de Minas.
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