Experimento da UFLA revela que o Aedes aegypti pode picar por cima da roupa

Mosquito Aedes aegypti
Foto: Pexels-Pixabay

Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) revelou que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, possui a capacidade de picar mesmo quando o alvo está vestido. O experimento, realizado pelo Núcleo de Pesquisa Biomédica (Nupeb) da instituição, demonstrou que a fêmea do mosquito consegue perfurar tecidos devido ao tamanho de seu aparelho bucal.

Segundo a coordenadora do Nupeb-UFLA, Joziana Barçante, o inseto é capaz de se alimentar mesmo quando a pessoa está vestida, graças ao seu aparelho bucal alongado. Ao entrar em contato com o tecido sobre a pele, o mosquito consegue atravessá-lo e se alimentar do sangue do hospedeiro.

O estudo também observou que outros insetos hematofágicos (que se alimentam de sangue) geralmente não conseguem picar através de roupas. No entanto, o Aedes aegypti apresenta essa habilidade única.

A pesquisa continuará com testes adicionais, incluindo a avaliação da espessura das vestimentas. Vale ressaltar que os experimentos são realizados com insetos não contaminados, criados em laboratório.

Conforme dados divulgados esta semana pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Sul de Minas chegou a 56,6 mil casos de dengue confirmados no Sul de Minas

Varginha, que tem mais de 11 mil casos confirmados, segue puxando a fila de confirmações. Só nesta semana, foram +1.119 na cidade. Três Corações (+774), Boa Esperança (+408) e Cruzília (+356) aparecem na sequência como as cidades onde a doença mais aumentou. 

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