
Embora o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até hoje, não tenha disponibilizado as prestações de contas parciais para consultas, uma coisa é certa: nenhum deles declarou atingir sequer 50% da meta de gastos estimada no ato do registro das candidaturas.
A campanha de Antônio Marcos Possato (PTB) declarou previsão de despesas da ordem de R$ 500.000,00. A campanha de Jussara Menicucci de Oliveira (PSDB) tem previsão de gastos de R$ 800.000,00. O candidato Luis Fábio Cherem (PSL), por sua vez, tem os custos de campanha também estimados em R$500.000,00.
O Lavrense apurou que a vida não anda fácil para os candidatos porque, para os empresários, está igualmente complicado se expor no financiamento de candidaturas. Não haverá trégua ao caixa 2 nesta campanha, tem advertido Adriano Denardi Júnior, secretário de Controle Interno e Auditoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE).
Em convênio com a Receita Federal, haverá intenso controle eletrônico das contribuições. “Teremos acesso aos extratos eletrônicos, fontes vedadas de tal forma a checar se os doadores têm lastro para contribuir”, explica ele. Financiar campanhas significa hoje, para os empresários, chamar para si a fiscalização e a Receita Federal.
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