Associação dos Magistrados divulga nota em apoio ao juiz Mário Paulo Montoro

A Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) divulgou na segunda-feira (03),  uma nota em apoio Mário Paulo de Moura Campos Montoro, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Lavras. Segundo o texto, o magistrado estaria sendo vítima de uma "campanha de difamação orquestrada com o objetivo de desrespeitar e atentar com seu direito e dever de julgar com independência". 

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Ainda segundo a nota, assinada pelo Desembargador Alberto Diniz,  "Em toda sua trajetória de 17 anos, o magistrado sempre se pautou pelo respeito à Constituição, às Leis deste país e a todos os sujeitos do processo, dentre eles, advogados, membros do Ministério Público, servidores e, principalmente, ao cidadão que busca defender seus direitos...".

A entidade finaliza destacando que "Criticar e atacar um juiz apenas por discordância é grave, mais ainda se for da iniciativa de outro operador de direito, caracterizando total agressão ao Estado de Direito e incentivo à desordem pública e ao desrespeito...".

A manifestação da AMAGIS ocorre após a divulgação de nota de repúdio da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP)  ao despacho feito na segunda-feira (27),  pelo juiz Mario Paulo de Moura Campos Montoro, da 2ª Vara Cível de Lavras, onde o magistrado teria acusado o promotor de Justiça Eduardo de Paula Machado de praticar improbidade.


Leia abaixo, na íntegra, a nota divulgada pela Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS): 


 


Nota de desagravo ao juiz Mário Paulo de Moura Campos Montoro


A Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) vem a público manifestar total e irrestrito apoio ao magistrado Mário Paulo de Moura Campos Montoro, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Lavras, e repudiar campanha de difamação orquestrada com o objetivo de desrespeitar e atentar com seu direito e dever de julgar com independência.

Contestamos críticas infundadas e ataques ao seu trabalho íntegro e vocacionado às causas da Justiça e da pacificação social. Em toda sua trajetória de 17 anos, o magistrado sempre se pautou pelo respeito à Constituição, às Leis deste país e a todos os sujeitos do processo, dentre eles, advogados, membros do Ministério Público, servidores e, principalmente, ao cidadão que busca defender seus direitos.

Em todos esses anos de judicatura, o juiz Mário Paulo de Moura Campos Montoro dedicou-se com serenidade e equilíbrio, tendo pleno reconhecimento nas Comarcas por onde passou da sua honestidade e honradez.

Nunca houve, de sua parte, qualquer tipo de conduta imprópria ante colegas, servidores ou operadores do direito com os quais se relaciona pessoal e profissionalmente. Igualmente não há quaisquer atos que desabonem sua atuação ou que sejam motivo de reparo pelo Tribunal de Justiça de Minas, Corregedoria de Justiça ou Conselho Nacional de Justiça.

Confiamos e respeitamos a Constituição, as leis e o devido processo legal, que permitem aos insatisfeitos com as decisões judiciais o direito à defesa e de recorrer a outras instâncias.

Criticar e atacar um juiz apenas por discordância é grave, mais ainda se for da iniciativa de outro operador de direito, caracterizando total agressão ao Estado de Direito e incentivo à desordem pública e ao desrespeito.

Belo Horizonte, 3 de agosto de 2020

Desembargador Alberto Diniz

Presidente da Amagis


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